TRABALHO MITOLOGIA GREGA
1.1 Mitologia Grega
Pensadores do século passado afirmavam que o progresso tecno-científico faria o homem abandonar totalmente suas crenças, passando a aceitar somente as explicações resultantes das pesquisas científicas. Atualmente ainda alguns mitos resistem ao tempo, como as superstições, crendices, invocações, promessas, benzeções, rezas, previsões, rituais de passagem, invocações de espíritos, etc.. ; a religião, a filosofia e a ciência não conseguiram eliminá-los. Somente diminuíram sua importância. Mas para que possamos entender a importância desses mitos, faremos uma breve análise do que são, do que significam sob diferentes aspectos. O professor historiador de religiões, mitólogo e filósofo romeno, Elíade, define o que é um mito da seguinte forma:
“O MITO conta uma história sagrada, relata um acontecimento que teve lugar no tempo primordial, o tempo fabuloso dos começos. Noutros termos, o mito conta como, graças aos feitos dos Seres Sobrenaturais, uma realidade passou a existir, quer seja a realidade total, o Cosmos, quer apenas um fragmento: uma ilha, uma espécie vegetal, um comportamento humano, uma instituição. É sempre, portanto, a narração de uma –criação- : descreve-se como uma coisa foi produzida, como começou a existir. O mito só fala daquilo que realmente aconteceu, daquilo que se manifestou plenamente. As suas personagens são Seres Sobrenaturais, conhecidos sobretudo por aquilo que fizeram no tempo prestigioso dos “primórdios”. Os mitos revelam, pois, a sua atividade criadora e mostram a sacralidade, (ou simplesmente a sobrenaturalidade) de suas obras. Em suma, os mitos descrevem as diversas e frequentemente dramáticas eclosões do sagrado que funda realmente o Mundo e o que faz tal como é hoje. Mais ainda: é graças a intervenções dos Seres Sobrenaturais, que o homem é o que é hoje, um ser mortal, sexuado e cultural.” (ELIADE, 1963, p. 12-13)
Diante da excelente