Trabalho Metodologia
A Asma Brônquica é uma doença comum na infância e adolescência, ela é definida como uma doença inflamatória crônica das vias aéreas caracterizada pela presença de broncoespasmo, inflamação da mucosa brônquica e hipersecreção brônquica, decorrentes de hipersensibilidade e hipereatividade pulmonar a diversos fatores. Clinicamente, manifesta-se por episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã, ao acordar (NOGUEIRA et al.,1998).
A prevalência da asma está aumentando em vários países nas duas últimas décadas. Da mesma forma, aumentou o número de hospitalizações, apesar do maior conhecimento sobre os mecanismos fisiopatológicos e a aquisição de novos fármacos para melhor controlá-la. Existe uma preocupação geral de que os hábitos de vida modernos e o ambiente possam ser responsáveis pelo aumento na prevalência e gravidade da asma, mas as evidências ainda são escassas (ALVIN, 2005).
Muitos estudos têm sido feitos no sentido de se encontrar uma explicação para o aumento da prevalência e da mortalidade por asma. Mudanças ocorridas no ambiente e no estilo de vida, como poluição atmosférica, dieta e padrão de exposição às infecções estão entre as hipóteses mais investigadas (LIMA et al., 2012). A adolescência é compreendida como um período de transformação, sendo comuns variações do humor e do estado de ânimo. Nesse contexto, a asma pode ser responsável por absenteísmo escolar, distúrbios do sono, limitação para exercícios físicos e interferências nas relações familiares e sociais. Na adolescência, período de construção da identidade pessoal e social, ter asma pode significar ser diferente quando o que mais se deseja é ser igual ao grupo, causando considerável sofrimento emocional (ALVIM et al., 2008).
Há várias décadas, a relação entre asma e fatores emocionais tem sido estudada. Em 1892, Na década de 70, numerosos trabalhos na área da medicina psicossomática surgiram reforçando o papel de