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A necessidade de se unir a outras pessoas por motivos de sobrevivência, criar grupamentos humanos, laços, garantir a reprodução e sua segurança, fez que o homem criasse novos costumes e regras. O casamento é um desses mecanismos que criamos para nosso próprio bem e da comunidade a que pertencemos.
É consenso pelo menos do ponto de vista antropológico e sociológico que a família é o pilar da sociedade e que a base da família é o casamento. De acordo com estudos e pesquisas das Ciências Humanas e Sociais, em particular da Antropologia, o casamento apresenta algumas características universais como ser reconhecido pelo grupo social a que pertence às partes envolvidas, perpetuação da espécie através do fornecimento de herdeiros e cuidados com a prole, fortalecimento de vínculos psicológicos, afetivos, financeiros e culturais dos indivíduos.
O casamento é uma das instituições mais antigas do mundo e sofreu mudanças e adaptações ao longo da história de acordo com aspectos emocionais e socioculturais envolvidos (COSTA, 2000). O casamento tinha por função ligar duas famílias e permitir que elas se perpetuassem, mais do que satisfazer o amor de duas pessoas. Um novo ideal de casamento constitui-se aos poucos no Ocidente, em que se impõe aos cônjuges que se amem e que tenham expectativas a respeito do amor.
Não se sabe ao certo a data exata da primeira cerimônia de casamento da História. Evidências mostram que um ritual parecido como o que existe hoje surgiu na época da Roma Antiga, quando as mulheres que estavam prestes a selar o matrimônio vestiam se especialmente para a ocasião, enfeitando os cabelos com flores brancas – que simbolizavam felicidade eterna – e ramos de espinheiro – para afastar os maus espíritos. Mais tarde, o véu foi adicionado ao figurino: no início, era uma homenagem a uma das deusas mais populares da mitologia greco-romana. Vesta, como ela era chamada, protegia os lares das famílias e também trazia bons fluídos aos novos