Trabalho Introdu O A Adm Publica ESPI 2014

ESTUDO DE CASO: PROGRAMA MELHOR IDADE NOS BAIRROS
Aide Anne Alves de Araujo - SEMAD
Emanuelle de Souza Alves - SEMAD
Leônidas Jimmy Bragança Sena - SEMED

INTRODUÇÃO

O Brasil, segundo dados do IBGE (2000), não é mais um país de jovens porque apontou um contingente 9,1 %, ou seja, mais de 14 milhões idosos. Passado dez anos, o último censo de 2010 apontou 11,3% de idosos, mais de 19 milhões e crescimento de expectativa de vida para 73,1 anos. O crescimento dessa população é muito maior do que a de jovens e crianças. Manaus teve um crescimento ainda maior, no período de 1980 a 2010 a população saltou de 23.748 para 108.081 idosos, o que representa crescimento de 455,12% em apenas 30 anos, enquanto a população nacional idosa aumentou 284,91% durante o mesmo período.
A esse respeito Veras (2003) apontou que o crescimento da população idosa no Brasil caracteriza-se pela rapidez do aumento da população adulta que causou mudanças significativas na pirâmide populacional. Esse fenômeno se explica pela queda nos índices de fecundidade e mortalidade, principalmente a mortalidade nos primeiros anos de vida.
O fenômeno do envelhecimento é uma tendência mundial, segundo Berzins (2003), a população mundial de idosos tem crescimento anual de 2%, o que é considerado um ritmo mais alto em relação ao resto da população. Essa mudança nessa faixa etária da população nos indica que há uma nova demanda por serviços e políticas sociais voltada a esse segmento populacional, principalmente no Brasil.
No que concerne a saúde, a Organização Mundial de Saúde caracteriza saúde por um pleno estado de bem-estar físico, psíquico e social. Porém, na sociedade capitalista que vivemos, a pessoa idosa é, de modo geral, socialmente tratada como incapaz, pois a velhice é vista como a fase improdutiva da vida. Desse modo, os idosos carregam consigo o estigma de declínio das funções físicas, intelectuais, emocionais e sociais, ficando mais vulneráveis as enfermidades e ao isolamento.
A legislação