trabalho história
O cultivo da cana-de-açúcar deu-se pela necessidade de explorar um território até então sem muita importância econômica para Portugal.
Vários foram os motivos para a escolha da cana, entre eles a existência no Brasil do solo de massapê, propício para o cultivo da cana-de-açúcar, além de ser um produto muito bem cotado no comércio europeu - destinado unicamente à exportação e capaz de gerar valiosíssimos lucros, transformando-se no alicerce econômico da colonização portuguesa no Brasil entre os séculos XVI e XVII.
As primeiras mudas foram trazidas da Ilha da Madeira por Martim Afonso de Souza, responsável pela instalação do primeiro engenho em São Vicente SP, no ano de 1533. Em seguida, muitos outros engenhos se multiplicaram pela costa brasileira. O Nordeste, principalmente o litoral pernambucano e baiano, absorveu a maior parte da produção açucareira da colônia.
A maior contribuição dos engenhos, porém, foi estar em um ponto bastante privilegiado, facilitando o escoamento e agilizando a chegada do produto aos mercados consumidores.
Os Engenhos
O engenho era o local onde ficavam as instalações de manipulação da cana e fabricação do açúcar. Que passou á ser sinônimo de propriedade canavieira. Havia na propriedade a casa-grande, onde viviam o senhor de engenho, sua família e seus agregados. A senzala era um pouco distante da casa-grande, que normalmente era constituída de um só prédio ou algumas vezes de pequenas habitações. Era a moradia dos escravos.
O engenho propriamente dito era formado pela moenda (onde a cana era moída para obter um caldo, a caldeira (para cozinhar o caldo) e a casa de purgar (onde se completava a purificação o açúcar).
Havia ainda a capela, local sagrado no qual aconteciam as mais belas sagrações religiosas; nas suas horas vagas ela exercia igualmente o papel de centro social, onde os homens livres do engenho e das circunvizinhanças se reuniam. Além das instalações complementares: oficinas