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Somos seres históricos, pois mudamos no tempo, nossas ações e pensamentos mudam, cada geração recebe uma herança cultural dos antepassados, onde o presente adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado. Sendo assim o passado nunca estará morto, pois é nele que se fundam as raízes do que vivemos atualmente.
Somos resultado de um movimento incessante, por isso não é possível uma natureza humana com características universais e eternas. Pois não há “ser humano universal” que sirva de modelo em todos os tempos. E o motivo para não nos compreendermos fora da nossa pratica social, é que a mesma se encontra mergulhada em um contexto histórico-social concreto.
Com a história da educação, construindo interpretações das maneiras que os povos transmitem sua cultura e criam as instituições escolares e as teorias que os orientam. Por isso o educador consciente e crítico deve ser capaz de compreender sua atuação com relação aos seus antecessores, agindo de maneira intencional e não intuitiva e ao acaso.
Estudando a História da Educação Brasileira, podemos analisar a evolução na política educacional, sobre tudo nas situações criticas em que são gestadas as reformas educativas, e a influencia que a questão histórica acarreta a toda essa evolução, que preza uma educação publica democrática e de qualidade no país.
Como educadores, tendo este conhecimento histórico, podemos agir de forma mais consciente e critica, entendendo melhor a origem e as lutas da Educação Brasileira.
Origem da educação escolar no Brasil
A colonização brasileira teve início a partir de 1530, com sistema de capitanias hereditárias e a monocultura da cana-de-açúcar.
Implantavam-se formas de economia pré-capitalistas com grandes proprietários de terra. A economia colonial cresce em torno do engenho de açúcar, com trabalho escravo dos índios e depois dos negros africanos. O Brasil era uma colônia de economia agrícola, portanto a educação não era