Após Abraão receber um sinal de deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã (atual Palestina), Abraão sai de Ur, na Mesopotâmia, em direção à Palestina (estreita faixa de terra cercada pela Fenícia, atual Líbano), Isaque filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Os 12 filhos de Jacó dão origem as 12 tribos que formavam o povo hebreu. Os hebreus dividiram em tribos formadas por clãs patriarcais que cultuavam a um único Deus, acreditando ser seu povo eleito. Os clãs eram construídos pelo patriarca e pelos seus filhos e servos. Os hebreus permaneceram por três séculos na Palestina, até a ocorrência de uma violenta seca que abalou a região. Algumas tribos, sob a liderança de Jacó, migraram para o Egito e lá ficaram por quatrocentos anos, período que coincidiu com a dominação dos hicsos, que cooperaram com os hebreus. Quando os hicsos foram expulsos os hebreus passaram a sofrer perseguições e foram condenados a pagar altos impostos e até mesmo foram transformados em escravos. Essa opressão só terminou com o aparecimento de Moisés que liderou o povo hebreu na marcha em direção a Canaã (a Terra Prometida). Esse episódio ficou conhecido como Êxodo. Moisés, de acordo com a bíblia, recebeu de Jeovà, no Monte Sinai, os Dez Mandamentos que continha princípios éticos, morais e religiosos que deveriam orientar a conduta do povo hebreu e, principalmente, reforçar a crença em um só Deus. Moisés e o povo hebreu permaneceram por quarenta anos no deserto do Sinai. O reino de Israel, enfraquecido pelas revoltas internas e pelas constantes guerras com Judá, foi dominado em 723 a.C. pelos assírios. O reino de Judá foi conquistado pelos caldeus, liderados por Nabucodonosor, em 586 a.C., e os judeus foram levados como escravos para a Babilônia. Este episódio é chamado de cativeiro da Babilônia. O cativeiro termina em 538 a.C. no primeiro ano do reinado de Ciro II, conquistando a cidade de Babilônia em 539 a.C. Ciro emite um decreto e autoriza o