Trabalho Gestantes Portadoras HIV
Estudos feitos pelo Ministério da Saúde revelam que no ano de 2002 apresentou o maior número de novos casos de Aids nas grandes cidades (35.463),e tem havido um declínio no número desde 2003, mas isso não quer dizer que é um bom resultado,pois com tantos programas e campanhas de prevenção ao HIV esse número de incidências ainda não são favoráveis.
Embora o Brasil tenha um dos melhores programas de combate ao HIV,quem tem enfrentado mais desafios são as gestantes , como consequência o aumento de transmissão vertical e que podem afetar o aspecto psicológico, as relações familiares, afetivas, sociais e profissionais do portador.
(Não se sabe o momento exato em que a infecção pelo Hiv ocorre no feto,a transmissão pode acontecer durante a gestação,no parto ou aleitamento materno (pós-parto). A transmissão intra-útero foi comprovada pela detecção do
HIV no líquido amniótico, tecidos fetais e placenta
(SPRECHER et al., 1986; MUNDY et al., 1987). A transmissão do HIV pelo aleitamento materno foi demonstrada por ZIEGLER et al. (1985), representando um risco estimado em 14% para as mulheres que já estavam infectadas na gestação, no Brasil, o Ministério da Saúde contra-indica o aleitamento materno entre as mulheres infectadas pelo HIV (BRASIL, 1995; 1998b).)
Mesmo com todos essas divergências as gestantes desejam ter o filho por considerar que ele seja a continuação da própria vida.O problemas é que muitas delas não tem noção ou informação adequada para acompanhar essa gestação e muitas vezes prejudicam a sua saúde e a do bêbe,algumas não realizam o diagnóstico durante a gravidez e chegam nos hospitais em trabalho de parto sem ter recebido o tratamento adequado.Esse quadro expõe a falta de atenção básica e a dificuldade e operacionalização dos programas de prevenção da TV do HIV.Diante disso o quadro psicológico da gestante se agrava,os obstáculos serão maiores,pois ao descobrirem o diagnóstico elas não compreendem qual é a sua real situação,então começam as