Trabalho formatado
Disciplina: Antropologia
Professora: Michele Catherin Arend
XENOFOBIA
Amanda Fantatto.1
Segundo Borges ([200-?]) a definição etimológica de xenofobia refere-se à junção de dois termos: xeno e fobia. A palavra xeno está relacionada com a formação de palavras que exprime a ideia de estrangeiro ou estranho. Fobia é o medo patológico, aversão impossível de conter. Sendo assim, para a autora, podemos entender a xenofobia como a antipatia ou aversão pelas pessoas ou coisas estrangeiras. Além disso, a autora defende que “xenofobia é também um distúrbio psiquiátrico ao medo excessivo e descontrolado ao desconhecido ou diferente” (BORGES, [200-?]).
Em concordância com Borges ([200-?]) temos Mendes (2010, p. 02) que também afirma que xenofobia “é um medo, uma fobia ou uma aversão excessiva, descontrolada e desmedida em relação a pessoas estranhas, raças ou culturas com as quais nós habitualmente não contatamos”. Em outras palavras, para a autora “a xenofobia é um preconceito com receio, ódio ou fobia contra estrangeiros no geral, ou determinados grupos étnicos diferentes daquele a que pertence à pessoa, ou contra pessoas cuja fisionomia social e cultural se desconhece” (MENDES, 2010, p. 02).
No entanto, para Viñar (2010) “o verbo discriminar pode assinalar a exaltação da fineza e riqueza do semiólogo (que destaca a diversidade), como acentua o ódio do xenófobo, que a condena”. E, de acordo com Hannah Arendt (apud VIÑAR, 2010) a qualidade mais humana do homem é a diversidade. Contudo, para o autor [...] “tem-se assinalado a tendência da mente humana à veneração autor referencial, a considerar o próprio como o bom, o excelente, e o alheio, o diferente, como inferior, quando não, infame ou abjeto [...]” (VIÑAR, 2010).
O autor defende ainda que a
[...] abjeção pelo diferente e estranho habita de maneira explícita (ou calada e oculta), no interior de cada um de nós. Não se trata de negar ou refutar a existência desse impulso, senão