Trabalho Filosofia 1Bimestre
PROF. FÁBIO
TRABALHO, LUTAS, E MOVIMENTOS SOCIAIS
Trabalho apresentado pelo aluno
Leonardo dos Santos Esquivel 2°ano do Ensino Médio, para a disciplina de Filosofia.
SÃO GABRIEL DO OESTE
2015
Introdução à: Trabalho, lutas e movimentos sociais O desemprego, em qualquer grau que se apresente, compõe uma questão social e sociologicamente relevante porque evidencia a fragilidade dos trabalhadores e coloca em questão as possibilidades de a sociedade capitalista realizar o mínimo de bem-estar para seus membros. Embora as taxas de desemprego e de trabalho informal tenham diminuído desde meados da década de 2000, ainda existe um grupo de desempregados e de trabalhadores informais que não pode ser considerado residual,1 o que faz com que a discussão sobre o desemprego permaneça atual. Pensar o desemprego – e o seu combate – envolve refletir sobre as possibilidades de reação coletiva dos próprios trabalhadores desempregados em relação a esse fenômeno. Este artigo propõe a discussão dessa questão. Procuramos esclarecer quais são os obstáculos e os impulsos para que trabalhadores desempregados se organizem em associações pela defesa de seus interesses.
Luto coletivo dos trabalhadores (greve) : A greve já foi considerada ilegal e depois foi legalizada com ressalvas. Ela se tornou um “direito subjetivo do trabalhador” e por isso pode ser deflagrada em diversas situações. As greves, além dos limites legais (pois a legalização não significa liberalização e sim regulamentação), também passam a ser vítimas das ideologias jurídicas e do legalismo que busca atrelar o direito, a legitimidade, a possibilidade, ou pelo menos a legalidade, ao Estado ou outras organizações burocráticas, especialmente os sindicatos. Esse processo se torna tão forte que até setores da esquerda ou da pseudoesquerda assumem esse discurso. O nosso objetivo aqui é distinguir a perspectiva proletária da perspectiva burguesa da