Trabalho Escravo na Mineração e a Formação da Sociedade Mineradora
Os escravos das minas tinham condições de vida miseráveis e eram colocados a trabalhar o máximo de horas possíveis, aonde ganhavam em troca comida. Viviam sempre expostos ao perigo, aonde muitas vezes havia desmoronamentos e morriam soterrados.
O Ouro comercialmente circulava em forma de pepitas ou em pó, aonde era fácil de manusear e acabavam escapando aos olhos dos agentes fiscalizadores, e a prática do contrabando rapidamente se tornou comum nas áreas de garimpo. Por um lado, os próprios mineradores tentavam driblar a fiscalização, escondendo o ouro em suas roupas, bolsas e até mesmo nos animais que realizavam o transporte na época.
A proliferação de vilas e de cidades nas regiões mineradoras, criou condições para que surgissem muitas profissões: artesões, médicos, escultores, pintores, arquitetos, profissionais liberais, músicos, poetas, escritores.
No topo era dividido em mineradores, fazendeiros e altos funcionários que extraiam o ouro e diretamente iria para a Coroa Portuguesa.
No meio estavam tropeiros artesãos, entre outros que dependiam da valorização e da oferta do ouro extraído.
E na parte inferior estavam principalmente os escravos que era a classe mais numerosa e responsável por manter a grande extração do ciclo do ouro.
O trabalho escravo na região das minas não era somente a extração do ouro, mas também realizavam diferentes funções, como atividades ligadas ao transporte, comércio e à construção de pontes, ruas e edifícios.
As mulheres escravas exerciam o trabalho de vendas de alimentos e aguardente nas proximidades da zona de mineração, aonde eram conhecidas como Negras de Tabuleiro.
Muitos aspectos em diversos sentidos naquela época estão presentes hoje em dia, como por exemplo:
-Pratos Típicos, como o Feijão Tropeiro, Broto De Samambaia Refogado, Lombo De Porco Assado, Torresmo, Linguiça E Leitão A Pururuca.
-Argila, que é usada para a