INTRODUÇÃO O ato de nadar pode ser considerado uma das qualidades físicas que podem ter ajudado o homem na sua luta evolutiva, como uma forte capacidade adaptativa o homem pode ter aprendido através de observação de outra espécie ou por dificuldades expostas pelos fenômenos naturais, mas ação de autopropulsão e auto-sustentação na água é uma das atividades mais inata do homem, e como exercício é um dos mais completos da atualidade, a ponto de exercer o simples divertimento ou a prática desportiva, pode ser utilizada como finalidade terapêutica na recuperação de atrofias musculares devido a ausência das forças gravitacionais diretas. EVOLUÇÃO DA NATAÇÃO Os primeiros registos históricos que fazem referência à natação aparecem em Egito, no ano 5.000 a.C., nas pinturas da Rocha de Gilf Kebir (LEWILLIE, 1983). Mas até o esplendor de Grécia, a natação não vai desprender dessa mera função de sobrevivência; é então quando a natação passa a ser uma parte mais da educação dos gregos (LEWIN, 1979; RODRÍGUEZ, 1997). Quanto à natação desportiva nos Jogos Olímpicos antigos, não existe constância de sua prática; verdade é que as competições de natação são algo pouco freqüente (LEWIN, 1979), mas a natação sim tem uma grande importância no treinamento militar e como medida recuperadora para os atletas (JARDÍ, 1996). Ao igual que em Grécia, em Roma a natação faz parte da educação dos romanos, existindo uma visão mais recreativa da água, exemplo disto é que dentro de suas termas, existiam piscinas a mais de 70 metros de longitude (LEWIN,