Trabalho Economia
Paula Karoline Borba Barros
Resumo sobre O Projeto Brasil-Potência
GOIÂNIA 2015/01 O PROJETO BRASIL-POTÊNCIA (1969-1985)
O projeto foi a tentativa de um desenvolvimento acelerado, que em mais de um aspecto espelhava os objetivos da administração Kubitschek, com ênfase no crescimento do setor industrial (produtor de bens de consumo duráveis), visando à modernização do país e sua inclusão no sistema capitalista mundial. Para a realização do projeto foi necessária a atuação de três agentes: O Estado, as empresas multinacionais e o grande capital nacional. Chamado de tripé promotor do desenvolvimento. O estado obtinha três funções: O investimento prioritário em obras de infraestrutura, a atuação monopolista em setores considerados estratégicos e a manutenção do controle social. A primeira era vista como área receptora de recursos privilegiada. A segunda destinava-se a regular o ritmo do desenvolvimento. E a terceira tinha um duplo objetivo: internamente, deveria calar as reivindicações dos “deserdados do milagre”, e externamente projetaria a imagem de um país “ordeiro e progressista”. Às multinacionais (EMN) cabia a função de impulsionar o desenvolvimento, ampliando a capacidade produtiva já instalada. Ao grande capital nacional destinava-se a dupla tarefa de associar-se às EMN, especialmente para a exploração dos recursos minerais do país e preencher as áreas produtivas-distributivas essencialmente destinadas ao consumo interno. Nos anos 1960, a Terceira Revolução Industrial, baseada no binômio informática-robótica, introduzia o sistema capitalista em sua fase “madura”. Nesta fase do capitalismo, as EMN passam a atuar em perfeita sintonia com as administrações dos estados de área