trabalho de tecnologia
Fabiana Bispo e Rafaela Soares
Introdução
O infarto Agudo do miocárdio
Desenvolvimento
A Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra que 60% do ônus decorrente de doenças no mundo é determinado por problemas crônicos, principalmente doenças cardiovasculares. A OMS estima também que em 2020 esse ônus será de 80% nos países em desenvolvimento. No Brasil as doenças do aparelho circulatório foram a principal causa de óbitos em 2005, representado 32,2% (283.927 óbitos) causados por esses agravos. Dentre as doenças do aparelho circulatório, os distúrbios isquêmicos do coração destacam-se como as principais causas de óbito, em especial o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).( PIEGAS.L,2004).
As patologias associadas a maior risco de IAM (Infarto Agudo do miocárdio) são a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM), A modalidade mais freqüente de parada cardiorrespiratória nas primeiras horas é a fibrilação ventricular, que só pode ser revertida pela desfibrilação elétrica; se realizada no primeiro minuto após o colapso, a desfibrilação elétrica reverte mais de 90% dos casos.(PINHEIRO.R,H.O,2004).
De acordo com Robbins (2000), em situações normais, o sangue é bombeado pelo coração e circula, através das artérias e veias, irrigando todos os tecidos do corpo, inclusive o próprio coração. No Infarto Agudo do Miocárdio, há uma interrupção ou diminuição do fluxo de sangue para o coração, levando a uma redução da quantidade de oxigênio que chega ao músculo cardíaco. Quando o coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente, ocorre lesão da musculatura e, dependendo do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração morre e para de funcionar.
Após lesão celular isquêmica ocorre aumento da permeabilidade da membrana e a consequente liberação de seus constituintes na circulação sanguínea. Quanto maior o dano celular maiores serão as moléculas liberadas.Os marcadores de lesão miocárdica são