Trabalho De Reportagem Esporte
“O custo para participar das competições é alto, sem apoio financeiro fica cada vez mais difícil disputar grandes jogos”
Dificuldades sempre fizeram parte da história de muitas modalidades esportivas na região norte. O Basquete Master feminino, que é formado por atletas veteranas com 30 anos de idade ou mais, vem experimentando o sabor amargo da falta de patrocínio e incentivo público e privado.
“Nesta idade, a maioria de nós somos mães e temos que conciliar os treinos com as atividades do dia a dia, más somos apaixonadas pelo basquete, não desistimos nunca, sempre damos um jeitinho de contornar a situação, muitas vezes levamos nossos filhos para os treinos e assim já vamos plantando a sementinha do esporte.” Luiza, 31, jogadora do time Mindubas , Manaus.
O problema do time não é só conciliar os deveres da rotina diária com o horário dos treinos, que normalmente acontecem nos dias de terça, entre 21:00hs às 23:00hs e no sábado, das 16:00hs às 18:00hs, no Clube da Caixa, localizado na Av. Ephigênio Salles, Parque Dez, onde treinam também o time masculino. Essa falta de apoio vem deixando o basquete de forma geral muito fragilizado, segundo jogadoras, é preciso priorizar os jogos que irão participar, pois não há condições de ir a todos os torneios e campeonatos, o custo com passagens, hospedagem, taxas de inscrição é alto e pago na maioria das vezes pelas próprias atletas.
No Brasil, depois do futebol, o basquete é um dos esportes coletivos mais apreciados, isso porque é um jogo complexo de velocidade, que exige precisão, antecipação e cálculo. Marcela, 32, jogadora do time Mindubas, iniciou a prática na infância e garante que a modalidade é excelente para as crianças que estão começando a vida esportiva, porém afirma que não há interesse significativo na difusão da modalidade nas escolas, situação que se reflete diretamente na quantidade e qualidade dos times. “Aqui em