TRABALHO DE PSIOCLOGIA AMBIENTAL
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TRABALHO DE PSIOCLOGIA AMBIENTALMORADORES DE RUA
Desigualdade social, a não garantia social, a distribuição de bens sociais de forma desigual, preconceito, incertezas, diferenças , estas são algumas das causas principais que leva o sujeito a deixar seu lar e buscar ocupar espaços nas ruas.
Os últimos trinta anos, conforme Bauman (1997, p. 49-52), foram decisivos para a mudança nas características da sociedade ocidental. Antes, estar desempregado era a designação daqueles sem trabalho e constituía-se na exceção. Hoje as melhorias econômicas já não apontam para a ampliação dos empregos, mas a diminuição da força de trabalho e a flexibilidade das relações de trabalho são consideradas como parte do progresso. Empregos, como antes eram compreendidos, não existem mais; “o capital já se tornou a encarnação da flexibilidade. [...] Sem empregos, há pouco espaço para a vida vivida como projeto, para planejamento de longo prazo e esperanças de longo alcance”.
O autor trás clara a idéia de que a globalização e o crescimento tecnológico são os principais vilões que hoje somam a estatística da população dita moradores de rua. Estes fatores seriam, portanto, os causadores de tantas conseqüências negativas.
Conforme Bauman (1997, p. 56), em uma sociedade centrada no consumo, como a que estamos inseridos, existem “os jogadores”, “os jogadores aspirantes” e “os jogadores incapacitados”, que não têm acesso à moeda legal. Estes devem lançar mão dos recursos para eles disponíveis, sejam legalmente reconhecidos ou não, ou optar por abandonar em definitivo o jogo.
Ao autor supracitado, trás a tona a idéia de que ou se vive da forma exigida pelo mundo contemporâneo (com suas exigências em ser necessário viver a competitividade e procurar vencer a luta em busca de oportunidade de um emprego por exemplo). Nos faz refletir a idéia de que, caso não sejam bons competidores, serão denominado como cita o autor Castel (1997, p. 2829) como “sobrantes”, pessoas normais, mas inválidas pela