Trabalho de psicologia consumismo
Após a industrialização, criou-se uma mentalidade de que quanto mais se consome mais se tem garantias de bem-estar, de prestígio e de valorização, já que no contexto atual, ter é melhor do que ser. Os consumidores acabam escravizados por sua dívida, trabalhando horas e horas para comprar mais e mais, assim perdendo a vida nesse círculo vicioso. A pessoa passa a acumular objetos, muitas vezes na tentativa de preencher espaços vazios como se estivesse preenchendo algo dentro de si mesmo, mas não percebe que este espaço vazio dentro de si nunca é preenchido e precisa sempre de mais.
A mídia muitas vezes induz as pessoas a hábitos de consumo e de vida não compatíveis com a realidade, como nas propagandas onde as pessoas são muito felizes, tem o corpo perfeito, vida perfeita e não tem preocupações consumem algum produto, isso faz com que as pessoas trabalhadoras que assistem, pensem que se consumirem aquele produto poderiam ser como as pessoas do comercial. O shopping tornou se uma ilha da fantasia, onde até o ar que respiramos é controlado.
No Brasil, a grande porta de entrada ainda é a TV, mas as redes sociais (bastante frequentada pelos adolescentes) já merecem atenção. Você precisa estar atento a isso e saber que a exposição excessiva à propaganda pode induzir a um comportamento consumista entre os adolescentes. Algumas coisas são agravadas pelos comerciais, como a obesidade infantil, a erotização precoce, o consumo de tabaco e álcool e às vezes até violência.
Estudos de Harvard mostram que se faltar dinheiro para o básico – saúde, comida – provavelmente o indivíduo não consegue ser feliz. Algum para o supérfluo também é importante. Agora, de um ponto para cima, o dinheiro pode atrapalhar bastante. O consumismo é muito mais fonte de infelicidade do que de felicidade. O prazer trazido é