Trabalho De Literatura
De
Literatura
Críticas das obras de Machado de Assis
Para Alfredo Bosi e Roberto Schwarz, os romances de Machado de Assis se definem em duas fases. Na primeira fase tem as obras Ressurreição (1872), A mão e a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878); e na segunda Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), Dom Casmurro (1900), Quincas Borba (1891), entre outros. Para Afrânio Coutinho, o romance Memórias póstumas de Brás Cubas mostra um amadurecimento do autor. Assim a obra literária de Machado não haveria duas fases. “A maturidade da obra de Machado e a institucionalização da crítica proporcionaram muitas leituras e debates sobre a obra do autor”. É a partir desse momento que começavam a encarar “a literatura como objeto elevado, e não mero passatempo.” (ZILBERMAN,1989) “Machado introduz em seus romances e contos “a introspecção, com o desenvolvimento alinear da intriga, com o monólogo interior (...), o espírito de análise e a penetração psicológica.” (COUTINHO, 1992) Bosi afirma que Machado é “o ponto mais alto e equilibrado da prosa realista brasileira (...).” (BOSI, 2003) “As “repetições” de Machado são reestruturações dos escritos anteriores, rearticulando nos livros posteriores de forma “mais complexas e mais sofisticadas” (SANTIAGO, 1978)”.
Conclusão Com base em todas as críticas feitas ao autor Machado de Assis, podemos concluir que ele foi um romancista épico. Suas obras trouxeram várias duvidas aos leitores, deixando-as de certa maneira mais interessantes, buscavam a visão da realidade e mostravam a sociedade.
Foi de fato um autor que marcou a literatura brasileira.