Trabalho de homilética
Para contar a história dos grandes pregadores, não podemos deixar de falar do início da homilética. Segundo o pastor Severino Pedro da Silva, “a homilética surgiu na Mesopotâmia há mais de 3 mil anos a.C.; para auxiliar a necessidade que os sacerdotes tinham de prestar contas dos recebimentos e gastos das corporações a que pertenciam e faziam suas prédicas em defesa da existência miraculosa dos deuses do paganismo. Eles agiam desta forma para preservar a necessidade de sua existência enquanto sacerdotes e mediadores entre os mortais e as divindades imortais1”.
Foi mais ou menos no século 4 a 2 a.C., segundo Hanz Ulrich Reilfer, que “os gregos Córax, Sócrates, Platão e Aristóteles desenvolveram a retórica2”.
As técnicas, os termos designativos e a sistematização da homilética nasceram através dos gregos e era chamada de retórica. Os gregos eram conhecidos como grandes mestres da comunicação verbal através da retórica. No século 1 a.C., o romano Cícero contribuiu para aperfeiçoar a retórica dos gregos. Então, os romanos passaram a chamar de oratória.
Jesus, o Grande Pregador
Jesus Cristo foi um grande orador, Ele sabia onde, como, qual era o melhor local e momento para levar a Sua mensagem.
Jesus citava frases de efeito, como Mt 5.13, “vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens”. Ele levava as pessoas que O ouviam a um foco, Mt 6.28, “e, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam”.
Jesus também através da oratória usava metáforas e figuras de linguagem, Jo 11.11, “assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono”.
Jesus utilizava muito em suas parábolas, ilustrações para transmitir o que queria, Mt 13.3, “e falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear”. Algo que nos