Trabalho De Hist Ria E Documento
Aluno: Brian Ferreira Villanova
Professor: Leila Bianchi – História e Documento
BLOCH, Marc – Apologia da História: ou ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
March Bloch começa a introdução com uma pergunta de seu filho. “Papai, então me explica para que serve a história?” (pág 1). Segundo ele, um escritor tem que saber falar com todos, doutos e os escolares.
Além do mais ter cuidado com uma história mal entendida, capaz de sobrepor uma história mais entendida. Esses enganos da história podem nos custar uma ruptura com nossas tradições intelectuais. Escolher a história como mero passatempo sabendo tornar legítimo um esforço intelectual mergulhando-o em algo realmente saciável para o nosso saber. Com isso, a história poderá reivindicar seu espaço entre os conhecimentos dignos de esforços e então como qualquer outra ciência poderá apresentar algo de incompleto, se não nos ajudar a vivermos melhor. Também para ele é preciso ser dois para a ciência: Objeto e homem, assim não descrevendo a ciência tal qual como é feita e sim o que ela espera ser capaz progressivamente para ser feita. Caracterizando a história não como ciência em marcha mas também uma ciência na infância.
O primeiro capítulo “A história, os homens e o tempo” é dividido em cinco tópicos. O primeiro tópico trata da escolha do historiador e toda sua problemática por trás da escolha de uma pesquisa. Para Bloch caracterizar a história como ciência do passado é falar errado. Alegando que “a ideia de que passado como objeto de ciência é absurda” (pág 52). Pois não tem nada em comum a não ser não terem sido contemporâneos. Com isso, mostra-se a importância das divisões de tarefas. Já que nem tudo sobre o passado será campo de estudo da história. E sim, saber fazer as distinções de ciências. E quando houver alguma intervenção humana em qualquer ação antes tratada como cunho de outras ciências, ganharem a intervenção da história.
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