TRABALHO DE GEST O DE COMPETENCIAS COM CITA ES
Vivemos em um cenário altamente competitivo com um grau extremamente elevado de exigências por parte da sociedade e do mercado. As organizações privadas e públicas veem-se em um dilema tendo sempre desafios imprevisíveis e tendo que lidar com eles confiando no talento dos profissionais que possuem.
Neste contexto o modelo de gestão por competências vem sendo um mecanismo importante para criação de um ambiente propício ao desenvolvimento das pessoas agregando-lhes conhecimentos, desenvolvendo suas habilidades e estimulando suas atitudes a fim de que sejam diferenciais competitivos e estratégicos das organizações.
Conceito de competência
No final da Idade Média, o termo competência dizia repeito à faculdade atribuída a alguém ou a uma instituição para apreciar e julgar certas questões.
No início do século passado, o termo competência foi incorporado à linguagem organizacional, sendo utilizado para qualificar a pessoa capaz de desempenhar eficientemente determinado papel. A partir da década de 1970, muitos autores procuraram criar definições próprias para o termo.
Gilbert (1978 apud Carbone et al, 2009, p.42 ), por exemplo, ressalta que a competência humana é expressa em função do desempenho da pessoa no trabalho, o que envolveu não apenas o comportamento que o indivíduo adota, mas também suas consequências, no tocante a realizações.
Desta forma a utilização do termo competência no campo organizacional adquiriu várias conotações, sendo, não raras vezes, empregado de diferentes maneiras, conforme relatam Brandão e Guimarães (2001) e McLagan (1997).
Mas se pode perceber a existência de duas correntes, conforme Dutra (2004). A primeira, representada por autores norte-americanos, entende a competência como um estoque de qualificações (conhecimentos, habilidade e atitudes) que credencia a pessoa a exercer determinado trabalho. A segunda, representada principalmente por autores franceses associa a competência não um conjunto de qualificações