É a ciência que estuda a origem, a formação, a estrutura e a composição da crosta terrestre, além das alterações sofridas por ela no decorrer do tempo. O geólogo investiga a ação das forças naturais sobre o planeta e seus efeitos, como a erosão, a glaciação e a desertificação. Para isso, ele pesquisa e analisa fósseis e minerais e a topografia dos terrenos. Esse especialista classifica rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, que ocorrem tanto na superfície terrestre quanto no subsolo e no fundo do mar. Também localiza e acompanha a exploração de jazidas de minério, depósitos subterrâneos de água e reservas de petróleo, carvão mineral e de gás natural. Faz parte de suas preocupações procurar evitar os danos que a exploração desses recursos possa causar ao meio ambiente. Esse profissional elabora relatórios de impacto ambiental e analisa o terreno antes da realização de grandes obras, como túneis, barragens, reservatórios, usinas, estradas, ferrovia A mineração, uma das áreas que mais contratam geólogos, passa por um processo de reestruturação, com um projeto de lei que cria novas regras para a pesquisa mineral. E ainda é cedo para saber como essas reformulações afetarão o mercado de trabalho nos próximos anos. Mas no setor de prospecção e exploração do petróleo, o mercado é crescente. "As áreas de hidrogeologia (captação de água de aquíferos) e ambiental também estão muito bem", diz Francisco Tognoli, coordenador do curso de Geologia da Unisinos. O mercado de petróleo se concentra especialmente no Rio de Janeiro, mas a Petrobras também está presente em cidades como vitória (ES), Aracaju (SE), Natal (RN) e Santos (SP). A mineração é mais forte nos estados de Minas Gerais, Pará e Bahia. O setor de geologia ambiental é marcante nos grandes centros urbanos, como Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). Já o trabalho com águas subterrâneas tem demanda no país