Trabalho de epistemologia da psicologia

Trabalho de Epistemologia da Psicologia
O filósofo René Descartes, em sua obra Meditações metafísicas, cita que nossa existência encarnada seja um mistério insolúvel, pela insuficiência das definições da natureza do homem. Para Descartes só chegaremos a conclusões seguras partindo de idéias claras e distintas, não podemos definir algo que ainda desconhecemos, como por exemplo, dizer que o homem é animal ou racional se de fato não sabemos o que significa exatamente as idéias de animalidade e racionalidade. Para isso, Descartes afirma que devemos aplicar o método do geômetra. “A conclusão de Descartes é simples e taxativa : na vida cotidiana, não é de bom senso confiar em alguém que já nos enganou alguma vez; do mesmo modo que se refere aos sentidos, notamos em várias situações que eles nos enganam, o que os torna indignos de confiança.” Para o filósofo o sonho tem a capacidade de nos enganar, o problema que ele cita não é a dificuldade de discernir se estamos dormindo ou se estamos acordados, é pior que isso, ele afirma que “a vivacidade do sonho revela que não temos nenhum argumento poderoso o suficiente para garantir com toda certeza que estamos acordados neste momento, ou em qualquer momento.”
As idéias matemáticas, segundo Descartes, não dependem das qualidades sensíveis dos objetos, e apesar de todo discurso que sempre nos enganamos, as verdades matemáticas ainda podem ser dignas de confiança, mas existe um porém, no caso que apareça um ser poderoso e enganador que possa nos influenciar no momento, isso significa que não podemos confiar nas idéias matemáticas, caso isso aconteça.
“Penso, logo existo.”, afirma Descartes sem titubear. Para o filósofo, mesmo que eu duvide sem cessar e só encontre razões para suspender meu juízo, não posso negar que toda vez que duvido, existo. Duvidar é pensar e mesmo que eu não tenha certeza sobre minha existência corporal, o exercício da duvida me garante que eu sou pensamento. Por isso a afirmação. Podemos ficar