Trabalho de economia
Durante o governo JK (1956-1960), buscava-se atingir a meta de desenvolver o Brasil “50 anos em 5”, o que se tornou um slogan do governo. Operou-se, aqui, uma grande mudança no padrão de industrialização.
Até seu governo a estratégia tinha sido a de investir no setor de bens de equipamento. Com ele, a ênfase passou para o investimento no setor de bens de consumo duráveis, em particular na indústria automobilística. Para isso foi fundamental a Instrução 113 da SUMOC, baixada no governo Café Filho, que deu suporte para esta abertura internacional. O “Plano de Metas” como era chamado definiu a industrialização brasileira com a chegada das grandes empresas multinacionais. As mesmas tinham como objetivo em sua produção os produtos de bens de consumo. Isso é, o mercado consumidor interno brasileiro se tornou alvo dessas empresas. Além disso, os incentivos para a instalação das mesmas eram determinantes. A abertura maior para o campo profissional de Relações Públicas se dá neste contexto, a partir do momento em que ofereceriam o suporte necessário para a instalação das empresas. A entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou nosso país mais dependente do capital externo. O investimento na industrialização deixou de lado a zona rural, prejudicando o trabalhador do campo e a produção agrícola. O país ganhou uma nova capital, porém a dívida externa, contraída para esta obra, aumentou significativamente. A migração e o êxodo rural descontrolados fez aumentar a pobreza, a miséria e a violência nas grandes capitais do sudeste do país. Foi na área do desenvolvimento industrial que JK teve maior êxito. Abrindo a economia para o capital internacional, atraiu o investimento de grandes empresas. Foi no governo JK que entraram no país grandes montadoras de automóveis como, por exemplo, Ford, Volkswagen, Willys e GM (General Motors). Estas indústrias instalaram suas filiais na região sudeste do Brasil, principalmente, nas cidades de São Paulo, Rio de