Trabalho de Contabilidade
O Futuro do Trabalho – Fadiga e Ócio na Sociedade Pós-Industrial
Progresso em Forma de Crise
São Paulo - 2011
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
Crescimento não vem apenas da grande quantidade de trabalhadores, mas sim da quantidade associada com a qualidade do trabalho. Neste trabalho mostraremos: que o progresso da sociedade industrial para a pós-industrial trouxe também malefícios; o desenvolvimento das sociedades, fazendo com que elas sejam cada vez mais industrializadas e a opinião de consagrados autores sobre a divisão do trabalho e a modernização
SOCIEDADE INDUSTRIAL Saint-Simon, pensador francês que ao distinguir três fases na história das sociedades humanas, apontou a industrialização como o estágio mais recente. Posteriormente o termo foi acolhido por Auguste Comte, Émile Durkheim e Herbert Spencer, interessados nas novas interdependências entre os indivíduos, criadas pelo sistema industrial. Em De la Division du Travail Social (1893), Émile Durkheim chamou a atenção para o fato de que, apesar de a industrialização de uma sociedade ter consequências regra geral positivas sobre o volume de bens e serviços consumidos, ser errado inferir que quanto mais industrializada é uma sociedade maior é o bem estar dos indivíduos que dela fazem parte. Foi Raymond Aron que popularizou o termo em França. Autor, entre outros, de Dix-huit Leçons sur la Société Industrielle(1963), Aron identificou como características da sociedade industrial a atividade produtiva exterior ao quadro familiar, a concentração da mão de obra, um cálculo económico racional e a acumulação do capital e orientação para o crescimento. Outras características têm sido atribuídas à sociedade industrial, como o desaparecimento da economia de subsistência, a diminuição da mão de obra empregue na agricultura, a urbanização da sociedade, o aumento da literacia, a institucionalização da política em torno de partidos