Trabalho de conclusão de curso
1695 palavras
7 páginas
As pequenas e médias empresas desempenham uma função crucial na concorrência mundial. Conquanto se pensava que esta requereria grandes unidades de produção, a história industrial dos últimos decênios demonstrou com clareza que estas empresas não são agentes marginais da dinâmica competitiva; o palco não está plenamente dominado por uns quantos gigantes. Em boa parte dos países desenvolvidos e em desenvolvimento as empresas de pequeno porte registraram um dinamismo importante, como conseqüência de um dos principais giros introduzidos pela globalização: enquanto no passado a organização produtiva estavam atadas às nações – estados, na atualidade as forças operam em todo mundo e vencem a especificidade do meio e afetam a soberania nacional. No passado, a economia do comércio internacional definiu os fluxos do intercâmbio de bens, capital e mão de obra entre estados – nações e gerou os ajustes relativos, mas sem alterar a soberania do Estado sobre a organização de sua produção; os operadores do mercado identificavam seus próprios interesses com os estatais. Assim, a política industrial por tradição fomentava a criação de campeões “nacionais” capazes de competir internacionalmente, ao mesmo tempo em que protegia o mercado interno para os serviços e as empresas (sobretudo as de menor porte) que se consideravam incapazes de sobreviver num meio aberto. O protecionismo foi uma resposta à concorrência internacional, quando a pressão econômica das economias ameaçou a sobrevivência mesma de empresas nacionais. Por isso, as políticas se orientaram a reservar o mercado estritamente local para as pequenas empresas consideradas economicamente ineficientes e marginais, mas importantes em termos sociais. Nos países menos desenvolvidos o fomento daquelas obedeceu a seu potencial para gerar emprego e a do que suas técnicas de produção, supostamente singelas, pareciam muito adequadas para meios com escassas habilidades manufatureiras. O bom desempenho das