Trabalho de APS
A terceira vem a introduz mais um sem número de novas ideias. Por este motivo, o presente resumo não pretende ser suficiente para esgotar a lição que contém uma virada importante na teoria freudiana. Que é a passagem da análise de histéricos para análise da vida comum, cotidiana.
Implicitamente, Freud nos diz que aqueles mecanismos de formação de sintoma, que antes ele concebia presente apenas na histéricas, agora se podem aplicar á normalidade. Em tímida nota de rodapé, cita seu texto “Psicopatologia da vida cotidiana”. A noção central do texto é a determinismo psíquico. E os fenômenos descritos são o sonho, o ato falho e a associação livre.
Antes de criar qualquer confusão, determinismo psíquico não significa que o que acontece na infância determina a vida adulta. Nem tampouco que perdemos nosso livre-arbítrio. Explicação chula e rápida: determinismo psíquico se pensa ao contrário. Pensa-se que uma associação de uma ideia com outra. Elas estão relacionadas em algum nível. O que quer dizer que, mesmo que seus pacientes pensassem coisas que julgavam ser bobas ou inúteis ao tratamento, era precisamente este conteúdo que estava relacionado com o seu sintoma de maneira indireta. Foi com esta lógica que Freud passou a analisar os sonhos e descobriu que eram semelhantes ás formações de sintomas nos histéricos e, depois, pôde ampliar a psicanálise á normalidade, por assim dizer.
Pois passou a aplicar a teoria da resistência aos sonhos e, de posse deste novo princípio teórico, descobriu os mecanismo psíquicos envolvidos no funcionamento deles, os sonhos. Assim, supôs que o sonhos, por conta da resistência, mais três princípios ainda se observam nos sonhos. Primeiro que são imagéticos, ou seja, sonhamos com imagens. Dificilmente com palavras. Segundo e terceiro os mecanismos de condenação e deslocamento. Estes quatro elementos (resistência, imagem, condensação e deslocamento) fazem