TRABALHO DE ANTROPOLOGIA 01 s
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CAPÍTULO 1 A PRE-HISTÓRIA DA ANTROPOLOGIA: éramos nós, sendo que ele tinha lições de humanidade a nos dar; levava uma existência infeliz e miserável, ou, pelo contrário, vivia num estado de beatitude, adquirindo sem esforços os produtos maravilhosos da natureza, enquanto que o ocidente era, por sua vez, obrigado a assumir as duras tarefas da indústria; era trabalhador e corajoso, (...) mento etnológico, tão problemático, como acabamos de observar, ainda no final do século XX. Não basta viajar e surpreender-se com o que se vê para tornar-se etnólogo (não basta mesmo ter numerosos anos de ”campo”, como se diz hoje). Porém, numerosos viajantes nessa época colocam problemas (o que não significa uma problemática) aos quais será necessariamente confrontado qualquer antropólogo. Eles abrem o caminho daquilo que laboriosamente irá se tornar a etnologia. Jean de Léry, entre os indıgenas brasileiros, pergunta se: é preciso rejeitá-los fora da humanidade? Considerá-los como virtualidades de cristãos? Ou questionar a visão que temos da própria humanidade, isto é, reconhecer que a cultura é plural? Através de muitas contradições (a oscilação permanente entre a conversão e o olhar, os objetivos teológicos e os que poderimíamos chamar de etnográficos, o ponto de vista normativo e o ponto de vista narrativo), o autor da Viagem não tem resposta (...) com a exploração geográfica de continentes desconhecidos, a primeira interrogação sobre a existência múltipla do homem, essa interrogação fechou-se muito rapidamente no século seguinte, no qual a evidência do cogito, fundador da ordem do pensamento clássico (...) uma coisa em todo caso, é certo, o homem não é o mais antigo problema, nem o mais constante que tenha sido colocado ao saber humano. O homem é uma invenção e a arqueologia de nosso pensamento mostra o quanto é recente. E, acrescenta Foucault no final de as palavras e as coisas.
CAPITULO. 2 “O SECULO XVIII: talvez seja o seu fim”. O projeto antropológico (e não a