TRABALHO COMPREENS O HISTORIA DO MOVIMENTO PSICANAL TICO

O artigo “A história do movimento Psicanalítico” elaborado por Sigmund Freud(1914) tem a finalidade de facilitar a compreensão dos princípios essenciais da psicanálise através de uma explanação mais simples e concisa de questões que a permeiam, como aponta o próprio autor.
O referido trabalho é dividido em seções. Na primeira seção, intitulada “No brasão da cidade de Paris”, Freud traça a história do desenvolvimento da psicanálise a partir dos primórdios pré-analíticos, com ênfase no período em que ele próprio foi a única pessoa interessada.
É interessante perceber que em sua primeira oportunidade de falar sobre a psicanálise, Freud atribui o mérito de sua criação a Joseph Breuer, o precursor do chamado “método catártico” – que consiste em fazer os pacientes histéricos lembrarem e reproduzirem experiências traumáticas num estado de hipnose. Nesse sentido, observa-se a relevância da contribuição teórica do referido autor, no manejo de um método que pode ser analisado como um estágio preliminar da psicanálise – haja vista que esta incorporou a técnica hipnótica e adicionalmente introduziu as associações livres.
Ao longo do artigo, constata-se que Freud tinha um forte desejo de compreender as afecções nervosas, especialmente as neuroses. Ao assumir a profissão médica e desenvolver estudos sobre a eletroterapia, obteve resultados insatisfatórios e desapontadores, que acabaram por fazê-lo despertar interesse em outras abordagens. A prática de investigar pacientes em estado hipnótico, apontada por Breuer, pareceu-lhe mais atraente e um potencial substituto para a intervenção eletro terapêutica, que apresentava inúmeras restrições.
Também é valido perceber, que ao longo das práticas analíticas, a psicanálise assume uma direção regressiva ao descobrir-se o processo mental característico das neuroses: as associações dos pacientes retrocediam até as experiências mais antigas, chegando a atingir momentos da mais tenra infância. Sugeriu-se a hipótese de que toda experiência