Trabalho Circo
2003), mas tudo isso, como salienta Coasne (1992)
A vivacidade das atividades circenses, bem como sua riqueza e diversidade de possibilidades para a educação corporal, estética e expressiva, emergem a partir das últimas duas décadas do século XX como elementos distintivos e reveladores de grande potencial pedagógico.
Entendemos que a apropriação desses conteúdos por parte dos profissionais da Educação Física representa uma oportunidade de aprendizagem e reflexão sobre um campo do conhecimento cada vez menos comum nas aulas: as artes corporais (em termos de linguagem, de gestualidade e de corpo expressivo-comunicativo) (FOUCHET, 2006;
, conforme PARLEBAS, 2001).
Um dos elementos centrais desta problemática reside no urgente desejo de renovação e diversificação dos conteúdos disciplinares da Educação Física. A crise e a crítica constituídas na área nas últimas décadas foram motivadas por aulas monotemáticas ou, quando muito, pouco temáticas, por decisões arbitrárias limitadas à vontade e ao interesse pessoal do professor, resultando em uma formação deficitária, falta de critérios científicos para o planejamento pedagógico (PARLEBAS, 2001)
Como consequência dessa incipiente “aventura pedagógica” no campo das atividades circenses, visualizamos também uma magnífica oportunidade para aproximar as artes – em particular as artes corporais – aos saberes tratados nas aulas de Educação Física, reforçando as dimensão expressivo-comunicativa do corpo, pouco frequente na maioria das aulas, como destaca Fodella (2000).
Como consequência dessa incipiente “aventura pedagógica” no campo das atividades circenses, visualizamos também uma magnífica oportunidade para