Trabalho apresentado à disciplina filosofia geral ii
Trabalho apresentado à disciplina Filosofia Geral II do Curso de graduação em Filosofia da Universidade de São Paulo
Introdução
A frase: “A liberdade humana, e mais geralmente a autonomia da atividade humana, não pode ser suficientemente assegurada em uma filosofia que define o ato humano, cognitivo ou moral, por uma norma a priori e extrínseca” escrita por MURALT, A apresenta uma questão relevante e interessante a ser analisada. Parece ‘estranho’ ao homem a possibilidade de não ser livre para pensar e agir.
A negação da liberdade plena e irrestrita aparece como uma conclusão da filosofia que condiciona o agir, o conhecer e a moral do homem a fatores extrínsecos ao próprio homem. Que filosofia seria essa que imprime no homem um agir condicionado, pelo menos parcialmente, pelo exterior? Onde e como fatores a priori teriam maior autoridade, maior determinação no conhecimento do homem que este em si mesmo? Será que somos realmente autônomos para determinar nossas ações e pensamentos? E se somos, quão autônomos somos para exercer livremente essas faculdades?
Acredito que essas são as questões centrais por detrás do comentário de Mulrat. Baseado no conteúdo das aulas expositivas, e das leituras propostas, o texto a seguir apresentará como o tema da autonomia humana foi abordado a partir da idade média até Kant.
Desenvolvimento
São Tomás de Aquino
Como São Tomás de Aquino desenvolveu a filosofia e definiu a mecânica de como o sujeito conhece e de como o objeto é conhecido? Para ele tudo começa na apreensão sensível das determinações da matéria pelo homem. Essa apreensão sensível causa uma imagem na mente que é capturada pelo intelecto passivo. O passo seguinte é, a