Trabalho andarai
Giovana Moraes – Turma: 2ATUR
História da Arte
O primeiro registro que se têm sobre o bairro é uma expedição que se deu no início de 1531 feitas por colonizadores. Foram quatro homens, que gastaram dois meses percorrendo montanhas muito grandes e vastos campos. Tudo indica que nesse trajeto os quatro homens pisaram pela primeira vez nas terras que os índios tamoios chamavam de “Andirá-y”, significando Rio dos Morcegos. Por não entenderem a palavra, os homens modificaram para Andraí, Hendraí, Hendaí, Andrahy e finalmente Andaraí. O Rio é o atual Joana, que atravessa o bairro, dividindo as duas pistas da Rua Maxwell. O nome atual foi dado no início de 1800 e os morcegos, que ainda hoje são observados na região, eram atraídos pela grande quantidade de amêndoas, sapotis e outras e outras frutas, abundantes naquela época. Hoje o “Rio dos Morcegos” é sujo, canalizado e com pouca água, mas no passado foi navegável e fonte de pesca. Em julho 1565, quatro meses depois da fundação da cidade, um padre Jesuíta pediu essas terras a Estácio de Sá. Os padres fizeram plantações de cana, engenhos de açúcar, criação de gado e alugavam para que outros interessados tornassem a terra produtiva. Mas as terras dos padres eram muito cobiçadas e eles tiveram que enfrentar muitos problemas com aqueles que queriam invadir suas terras, ainda mais com pessoas do governo daquela época. No livro onde os padres anotavam os aluguéis, eles conservavam a divisão da área conforme os tamoios haviam ensinado: Andaraí Grande (o atual Andaraí, Vila Isabel, Grajaú e Aldeia Campista) e Andaraí Pequeno (a Tijuca). O nome Andaraí Grande só foi abolido nesse século depois que ele gerou em suas terras loteamentos que posteriormente geraram os seguintes bairros: Vila Isabel (1873), Aldeia Campista (final de 1800) e Grajaú (a partir de 1912). Os Jesuítas administraram essas terras até 1759 quando, a mando da Coroa portuguesa, Gomes Freire de Andrade tomou suas terras. Gomes Freire