Trabalho Amaz nia Final
O Modelo Fundiário Adotado
Desde a coroa até os dias de hoje, o Brasil tem demonstrado que os detentores do poder administrativo sempre irão agir em seu próprio benefício e para sua própria vantagem. O assunto da pseudo organização do espaço Amazônico não foge a regra. Digo “pseudo” pelo fato de se mencionar que a Amazônia, ou seu espaço ocupado, estava desorganizado, ao invés de se admitir que ao invés de organização o que houve foi uma ocupação.
Até o fim dos anos 60 a fronteira da Amazônia tinha sua expansão lenta. A terra em si tinha pouco valor. Pequenos fazendeiros e agricultores apossavam-se lentamente das áreas as margens dos rios navegáveis e dos poucos acessos rodoviários existentes. O que importava era o que se poderia tirar dela. Sua produção representava seu valor
A partir de 1964, com a Ditadura Militar, há uma aceleração da corrida por terras na região. A tese é tomar parte de uma área que pertence de “direito” ao País, mas não está ocupada “de fato”. O Governo Federal passa a determinar quais áreas serão ocupadas fazendo a abertura de grandes eixos rodoviários, com base em seus próprios interesses estratégicos. A Terra passa a ter seu valor como propriedade. Porém, 40% da terra da Amazônia tem dono desconhecido. Não se sabe se ela é pública ou privada.
Entra em cena um personagem que mudaria a vivência e ritmo do território amazônico, Emílio Garrastazu Médici. Foi o 28º Presidente do Brasil, entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974, durante a ditadura militar do país. Obteve a patente de General de exército.
Ao longo do governo de Médice, a ditadura militar atingiu seu pleno auge, com controle das poucas atividades políticas toleradas, a repressão e a censura às instituições civis foram reforçadas e qualquer manifestação de opinião contrário ao sistema, foram proibidas. Foi um período marcado pelo uso sistemático e de meios violentos como a tortura e o assassinato. Seu período na presidência ficou