Trabalhando as Novas Tecnologias
Para desenvolvermos este trabalho de leitura e produção discursiva com ouso do facebook em sala de aula, partimos de uma abordagem da língua em uma perspectiva funcional e interacionista. Por esse viés, a linguagem se dá por meio das relações sócio-históricas e culturais entre os sujeitos. As situações comunicativas têm fins específicos de acordo com as mais diversas situacionalidades em que se dá a interação.
A época em que éramos obrigados a manter nossos tradicionais cadernos de registros e anotações, escrever e enviar bilhetes e recados ou processar nossas leituras em páginas de livros, fossem coloridas ou não, já não faz parte do mundo contemporâneo em que vivemos, como a única forma de interação com o autor. A prática de leitura e de escrita, na atualidade, toma novos rumos com o crescimento avassalador das novas tecnologias, fazendo com que os adeptos a esta nova forma de interação cresça, significativamente, todos os dias no Brasil e no mundo.
Nessa perspectiva, há necessidade de mudanças e da tomada de uma nova postura por nossos educadores. Dias (2012, p. 99) ressalta que “se houve e se há essa mudança nas tecnologias e nos textos contemporâneos, deve haver também uma mudança na maneira como a escola aborda os letramentos exigidos por essas mudanças”.
É do conhecimento de todos que a escola necessita de uma preparação para apresentar uma nova visão e uma postura renovada no que diz respeito ao modo como trata e aborda as novas tecnologias. Sabemos que muitas instituições, ainda sem conseguir adequar a chegada das TIC às suas propostas de trabalho e sem encontrar o caminho para o controle do manuseio desses instrumentos por seus alunos nos interiores das escolas, coíbem o uso de celulares, tablets e outros similares em seus espaços de aprendizagens. Nessa relação das novas tecnologias a serviço da leitura e da produção escrita na escola, podemos enveredar por uma abordagem da língua em uma perspectiva funcional e interacionista em que