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União Soviética

No início do século XX, a Rússia era ainda um país com resquícios do feudalismo e dominada por um monarca absolutista: o czar. O czarismo garantia que uma minoria pudesse explorar uma imensa população camponesa bastante pobre.
Os últimos czares da dinastia Romanoff perceberam , no entanto, a necessidade de modernização da economia russa e ao estabelecerem uma política de desenvolvimento industrial, acabaram por determinar as bases sobre as quais, posteriormente, se assentariam a crítica e a derrubada do czarismo.
Duas correntes políticas principais opunham-se ao governo de NicolauII: os mencheviques, partidários de uma revolução de caráter liberal e burguês que, na seqüência, permitisse a implantação do socialismo; e os bolcheviques, socialistas radicais que defendiam a implantação imediata do poder do proletariado.
Com isso, a Rússia foi o primeiro país do mundo a implantar um regime socialista baseado nos princípios do marxismo (socialismo científico, elaborado por Karl Marx e Friederich Engels). Este regime foi estabelecido em 1917, quando uma revolução derrubou a monarquia czarista que vigorava no país. O líder da Revolução Russa foi Vladimir Ilich Lênin, auxiliado por Leon Trotski, Josef Stálin e outros militantes do Partido Bolchevique (radicais de esquerda).

A Revolução Russa
As Causas
Christopher Hill aponta as seguintes "causas gerais" da Revolução Russa:
Primeiramente é que o desenvolvimento econômico do país era extremamente lento; seu comércio e sua indústria encontravam-se nas mãos de estrangeiros e a maior parte da produção era consumida pelo próprio Estado.
Isso levou com que a burguesia e a classe média não pudessem se desenvolver. A burguesia russa jamais atingiu a autonomia da ocidental, pois sua dependência do Estado era muito grande. O poder concentrado nas mãos do Czar deixava pouco espaço para o florescimento do liberalismo, que atingiu apenas uma pequena fração da população - os que eram muito ricos.

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