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Virgulino Ferreira nascido em 1898 no estado de Pernambuco foi o maior cangaceiro ( nome dado aos fora da lei que viveram de forma organizada no final do século passado e no início deste na região do nordeste brasileiro) de todos os tempos. Jogado na clandestinidade após o assassinato de seu pai, 1920 entrou para o bando de Sinhô Pereira junto a seus dois irmãos e logo passou a comandar seu próprio grupo movido pela sede de vingar a morte de seu progenitor. Armados , com vestimentas feitas de couro com adornos de ouro e anéis de valor e munidos de armamentos de diversos tipos, mantinham-se errantes, sem endereço fixo, vivendo de assaltos e saques, espalhando sangue ,morte e medo à população do Sertão ( Polígono da Seca). Tendo como ideologia a justiça com as próprias mãos, numa época de Coronelismo , ou seja, justiça voltada para o interesse de uma minoria , teve em seu encalço milhares de soldados em vários estados no Nordeste na década de 30. Tornou-se amigo de fazendeiros e coronéis que o auxiliavam financeiramente (coiteiros) e o ajudavam em suas fugas junto a seu bando que além das perseguições , enfrentavam a agressividade da caatinga. Lampião respeitava o estado do Ceará por ser a terra natal do Padre Cícero.O mesmo o venerava por ser protetor dos humildes e infelizes.Nesse mesmo estado, Lampião recebeu patente de Capitão do Batalhão Patriótico por combater a Coluna Prestes. Em 1938, um dos coiteiros de Lampião, torturado pela polícia de Alagoas acabou entregando o esconderijo do bando. Na fazenda Angico, em nosso Estado ( Sergipe) , ele e seu bando foram surpreendidos por diversos homens e em poucos minutos onze (11), dos trinta e seis (36) componentes do bando, nos quais Lampião e sua mulher Maria Bonita se