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Sociologia da Informação e Redes
Crise Financeira e Conflito Social
Ano: 2011 \ 2012
Introdução
O presente trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Sociologia da Informação e Redes, orientada pelo Prof. Dr.º Gustavo Cardoso, e constitui uma análise sociológica do que é “ A Crise Financeira e os Conflitos Sociais”.
Num primeiro momento, recorrendo à leitura dos textos: Branding the Crisis de Sarah Banet-Weiser, Progresso sustentável, sustentabilidade progressiva de Rosalind Williams e Aftermath? de Manuel Castells, João Caraça e Gustavo Cardoso espera-se compreender, numa breve exposição teórica, o que é a Sociologia na explicação das questões da Crise e dos conflitos resultantes desse fenómeno.
Na verdade, a maior parte das questões da crise são desenvolvidas pelos economistas, não por existir falta de ferramentas para a investigar mas para perceber quais os objetos que são necessários para compreendê-la melhor, tal como os seus fenómenos.
É importante não esquecer que o do papel da sociologia nas crises financeiras é fundamental bem como a apresentação de diversos tipos de análise.
Após a economia desmembrar questões alusivas à crise realizaram-se inter ligações com o objetivo de aperfeiçoar o seu sentido: Deve-se observar a crise e tentar compreendê-la como uma dimensão sistémica, ou seja, compreender se existem vários sistemas ou um sistema único; O filósofo francês Edgar Morin em 1970 confirma que devemos olhar para uma outra cultura de crise, conhecida como “ crisologia”, em que devemos pensar na crise enquanto entidade própria pois é aqui que as forças da sociedade se revelam e esse processo extremamente rico é o momento ideal para um diagnóstico dos objetos; Será que existe uma inevitabilidade em agrupar a crise e conflito ou crise sem conflito? Na verdade esta questão é relevante, na medida em que a crise e o conflito são realmente elementos estruturais da sociedade moderna onde a imprensa, a polícia, o governo