Trab Tri 4
Segundo a teoria realista, o Estado é o alvo das atenções perante as relações interestatais, ou seja, diferentemente de outras abordagens teóricas que consideram diversos atores importantes às relações entre os Estados, o realismo considera que o Estado é o principal mentor das relações internacionais. Desse modo, a ideia de que o desenvolvimento das relações interestatais é determinado pelas ações mútuas entre indivíduos e o meio, ou que atores não estatais como Organizações não Governamentais e Instituições Políticas, não é concebível à uma abordagem realista das relações internacionais. Conforme os realistas, o Estado sempre atuará em benefício do interesse nacional visando inexoravelmente seu desejo constante de sobreviver no Sistema Internacional, na medida em que sua estabilidade ou instabilidade política esteja em permanente congruência com a manutenção do poder. Logo, o poder é concebido sendo um meio poderoso em que o Estado se utilizará como instrumento para atingir seus objetivos e reivindicar sua preservação no Sistema Internacional, já que o sistema interestatal é anárquico e que a única forma de resistência que um Estado possui está concentrada no poder que cada um detém sobre a manutenção de sua própria força.
De acordo com os realistas, visto que o ambiente internacional é equiparado a um estado de natureza, isto é, a uma guerra de todos contra todos, em que segurança será posta como um meio capaz de determinar a soberania de um Estado. Por exemplo, um Estado que mantém estratégias de segurança eficazes, capazes de preservar sua unidade territorial, será