Trab Leptospirose TF

LEPTOSPIROSE

SÃO PAULO
2014

INTRODUÇÃO
Trabalho de saúde pública sobre a Leptospirose, uma antropozoonose, ou seja, uma doença que atinge animais e homem. Apresenta-se como uma doença infecciosa febril de inicio abrupto causada por bactéria do gênero leptospira.

1. Agente Etiológico
A Leptospirose é uma doença causada pela bactéria em formato helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do gênero Leptospira, onde são conhecidas na atualidade 14 espécies patogênicas, tendo a L. interrogans como a mais importante.
A unidade taxonômica básica é o sorovar (sorotipo). Existem mais de 200 sorovares já identificados, e cada um tem o seu hospedeiro preferencial, embora uma mesma espécie animal possa hospedar um ou mais sorovares.
Qualquer destes sorovares pode ter uma forma de apresentação clínica no homem, sendo os Icterohaemorrhagiae e Copenhageni relacionados aos casos mais graves.
Entre os fatores ligados ao agente etiológico que faz persistir os focos de leptospirose, um destaque deve ser dado a capacidade de sobrevivência no meio ambiente, podendo chegar até 180 dias, além de ter uma grande variedade de animais que podem ser hospedeiros do microrganismo.

2. Reservatórios
Podemos destacar como reservatórios essenciais no âmbito da persistência dos focos da infecção, os animais sinantrópicos (aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, a despeito da vontade deste), os domésticos e os selvagens. Dentro da cadeia de transmissão, os seres humanos são apenas hospedeiros acidentais e terminais.
O principal reservatório é constituído por roedores sinantrópicos de três espécies, a saber, o Rattus norvegicus também conhecido como ratazana ou rato de esgoto, o Rattus rattus conhecido como rato de telhado ou rato preto e o Mus musculus comumente chamado de camundongo ou catita.
Estes ao se infectarem, tornam-se portadores e não desenvolvem a doença, albergando a leptospira em seus rins e eliminando-a viva no meio ambiente, de forma a contaminar água,