Trab De Quimica
Histórico: O lantânio foi descoberto em 1839 por Carl Gustaf Mosander em Estocolmo, na Suécia. Mosander decompôs parcialmente uma amostra de nitrato de cério, por aquecimento, tratando o sal resultante com ácido nítrico diluído. Da solução extraída, foi então possível isolar uma nova terra rara a que Mosander chamou lantna e que significa "escondido". O trabalho experimental com o lantânio prolongou-se pelos três anos seguintes, embora os resultados não tenham sido publicados.
Durante mais de um século não se encontraram importantes aplicações para este elemento. O interesse pelo lantânio era apenas científico, limitando-se os investigadores a aperfeiçoar as técnicas de separação e purificação e a conhecer o seu espectro.
Embora possuindo uma configuração electrónica diferente da dos lantanídeos, considera-se incluído nesta série, devido à semelhança de propriedades que apresenta com estes.
Propriedades: Seu número de oxidação é +3, o lantânio reage com água formando hidróxido e liberando hidrogênio, quando exposto ao ar atmosférico rapidamente observa-se o aparecimento de manchas, em virtude da formação de óxido e carbonato do metal; reage exotermicamente com ácidos concentrados ou diluídos formando o respectivo sal e liberando hidrogênio.
Aplicações:
Número atômico: 57
Peso atômico: 138,90547 ± 0,00007 u
Ponto de fusão: 920 °C
Configuração eletrônica: Xe 5d1 6s2
O lantânio puro tem poucas aplicações e quase sempre limitadas à investigação científica. Apesar disto, a metalurgia é o único domínio comercial onde o metal encontra aplicação. Por vezes adiciona-se lantânio a elementos como o enxofre, oxigênio e hidrogênio ou a ligas ferrosas com o objetivo de obter metais mais limpos. De um modo geral, a adição de uma pequena quantidade de lantânio ao aço melhora a sua maleabilidade, resistência ao impacto e ductilidade. A adição de 0,2 a 5% de lantânio a molibdênio fundido diminui a dureza deste metal e a sua sensibilidade a variações de temperatura.