Toyitismo/pesquisa
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Por MARLI DELMÔNICO DE ARAÚJO FUTATAAluna não-regular do mestrado em Educação - Universidade Estadual de Maringá – PR.
Breve análise sobre o toyotismo: modelo japonês de produção
A crise do final dos anos 1960 e início de 1970, que se estende até os dias atuais, como afirma Antunes (1999) está relacionada, fundamentalmente, à crise da estrutura do capital, que na tentativa de recuperação de seu ciclo reprodutivo e resgate de seu processo de dominação, deflagra intensas transformações no próprio processo produtivo, pelas vias de novas formas de acumulação.
Nesse sentido um novo movimento político é criado quando bases da direita tomam para si os discursos que até então eram considerados de esquerda. Essa nova tendência é denominada por grupos que estudam o materialismo histórico, de Nova Direita. Embutidos nesse “novo” movimento político é possível verificar a existência de uma vertente conservadora e uma vertente neoliberal[1]. A Nova Direita e sua vertente neoliberal, amplamente divulgada, porém superficialmente discutida, são as formas encontradas para redefinir as bases do processo de acumulação capitalista.
Esse movimento político traz consigo postulados como, estado mínimo, livre iniciativa, consideram todas as atividades como mercadorias, inclusive a educação e ressaltam a incapacidade que a mesma apresenta de insuficiência quanto à produção de bens para o mercado.
As tentativas de resolver os problemas gerados pela crise do capitalismo, que fazem gerar esse movimento, são responsáveis por modificações importantes no campo do trabalho, como a introdução de novas tecnologias e aumento da exploração da classe operária.
A concorrência intercapitalista e a necessidade de marcar o domínio do controle das lutas sociais, oriundas do trabalho, através das transformações do modelo de produção fazem com que o mundo do trabalho sofra transformações em sua estrutura produtiva, sindical e política. Nos países de desenvolvimento tecnológico acelerado, a