Toxicômacos de identidade
Desta forma os valores da família, culturais, religiosos de constituição próxima, local e sólida, que nos eram ensinados por nossos familiares, ficaram vulnerabilizados, e considerados em muitas vezes posturas antiguadas, por não corresponderem as expectativas de mercado, ditadas por modismos, consumismos e valores comportamentais constantemente mutantes.
O imediato e livre acesso a todo tipo de informação, quando não recebido, e/ou entendido, por pessoa que possua adequada capacidade de discernimento, e valores introjetados concretos, transforma-se em veneno altamente destrutivo a constituição de uma IDENTIDADE própria. A subjetividade proporcionada pela globalização, confunde, distorce e vulnerabiliza a formação de uma IDENTIDADE própria e pessoal, quando recebida por cidadão ainda não completamente pronto intelectualmente. Produz no mesmo o entendimento que as necessidades momentâneas de um mercado inconstante comercial, pessoal e comportamental, são extremamente relevantes para sua satisfação, interferindo diretamente na formação de sua IDENTIDADE.
O texto aborda o tema subjetividade em tempo de globalização com uma linha de raciocínio linear, ao afirmar que a tendência atual pela busca de sentido de "ser" frente ao sentido global e flexível, esvazia o processo de criação e de pensamento. Logo, o sentimento de "vazio existencial" provocado pelo sistema de globalização, que almeja planificar as culturas acabam por trazer conceitos negativistas para a subjetividade. Assim termos como