Toxicologia, imunocromatografia
Faculdade de Farmácia
Imunocromatografia
Toxicologia
Professora Dra. Marize C. Valadares Bozinis
Acadêmicas: Ana Clara Melo Lima
Camila Rodrigues Pfrimer
Jéssica Miranda de Assunção
Najla Locatelli Santos Esteves
Goiânia, 18 de fevereiro de 2013
Introdução
São testes que dispensam o uso de reagente adicional ou equipamentos. Considerados de triagem, portanto de elevada sensibilidade, e consequentemente elevado custo. Alguns deles, como a determinação da glicemia (glicosímetros), usam métodos enzimáticos químicos, e outros são imunológicos como para o teste de gravidez. O sistema é realizado em uma matriz constituída de membrana de nitrocelulose ou de náilon coberta por acetato transparente para facilitar a visualização do teste. A membrana possui anticorpos anti-hemoglobina na região das linhas teste. À medida que a amostra testada é absorvida pelo papel de filtro na extremidade e flui ao longo da tira-teste, a hemoglobina presente na amostra interage com o conjugado corado composto por um anticorpo anti-hemoglobina e é capturado por outro anticorpo imobilizado mais adiante na linha teste, onde se desenvolve a coloração. Como controle interno da reação, o excesso de conjugado não complexado à hemoglobina é capturado por anticorpos específicos presentes na região da linha controle (C), desenvolvendo coloração, indicando funcionamento correto do teste. A ausência de reação na linha controle (C) indica teste inválido.. O antígeno ou o anticorpo é fixado na membrana na forma de linhas ou pontos e o restante da membrana é bloqueado com proteína inerte como nos testes imunoenzimáticos (ELISA).
Para detecção de antígenos podem ser utilizados anticorpos fixados na linha de captura e como conjugado um segundo anticorpo conjugado ao corante. Um dos métodos imunológicos desses testes emprega corante insolúvel, como ouro coloidal (róseo) ou prata coloidal (azul marinho) como revelador da