Torniquete 1
Os procedimentos operacionais do atendimento pré-hospitalar, permanentemente são atualizados por médicos especialistas em todas as áreas, como por exemplo a Associação Americana do Coração, que a cada dois anos atualiza seus protocolos. Portanto, a área de trauma não é diferente. A última edição do PHTLS (7ª Ed) – Prehospital Trauma Life Support, elaborado pela Nacional Associação of Emergency Medical Technicians (NAEMT) em cooperação como Comitê de Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões, nos apresenta o resultado de uma pesquisa que já vinha ocorrendo desde a guerra do Iraque, sobre a utilização de torniquete nos ferimentos em MMII e MMSS, quando as técnicas de pressão direta, ponto de pressão e elevação, não forem suficientes para conter o sangramento.
Comprovado sua eficiência em diversos casos, o Comitê de Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões, coloca tal procedimento como uma das alternativas para contenção de graves hemorragias, no entanto, não descartou os riscos de sua utilização, quando utilizado sem supervisão. O torniquete agora poderá ser utilizado como uma das técnicas de contenção de hemorragias. O Manual do PHTLS – 7ª edição - cita diversas recomendações, para o seu uso, dentre as quais:
Devem ser evitados torniquetes estreitos e em faixa. Torniquetes mais largos são mais eficazes no controle de hemorragias, uma vez que controlam a hemorragia numa pressão mais baixa. Há uma relação inversa entre a largura do torniquete e a pressão necessária para ocluir o fluxo arterial. Além disso, uma faixa muito estreita também tem maior probabilidade de causar danos às artérias e aos nervos superficiais. O manguito do esfigmomanômetro representa uma alternativa e pode ser usado como torniquete, embora o ar possa vazar do cuff, reduzindo sua eficácia.
Sobre o local de aplicação, o torniquete deve ser aplicado imediatamente proximal ao ferimento hemorrágico. Caso um torniquete não interrompa, completamente, a hemorragia, então,