Topografia
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÀ.
CAMPUS CAMPO MOURÃO.
ENGENHARIA CIVIL
ANTÔNIO NETO
BÁRBARA PAVEZZI
CLEBER LEAL
DANDARA DELLAI
FERNANDO REGGIORI
GABRIEL CHERULLI
GIOVANE AVANCINI
IAGO ALIPRANDINI
LAÍSE RENOVATO
ESTADIMETRIA
CAMPO MOURÃO
OUTUBRO de 2012
I. Definição
O processo de medida indireta de distância denomina-se taqueometria ou estadimetria. Para efetuar o cálculo das distâncias horizontais e verticais, são necessárias leituras de campo, feitas através do retículo ou estádia do teodolito e da régua graduada. O teodolito também realiza a medição do ângulo vertical ou ângulo zenital, que são utilizados no cálculo juntamente com as leituras feitas anteriormente.
Figura : Representação de um teodolito em um terreno.
II. Estádia
Chama-se estádia qualquer dispositivo ótico que permita definir duas linhas de visada concorrentes num ponto conhecido, chamado centro da estádia ou centro de analatismo e formando um ângulo conhecido, chamado ângulo de analatismo ou ângulo paralático.
Figura : O ponto O representa o centro da estádia e o ângulo W representa o ângulo paralático.
Pode-se definir uma estádia com a luneta de um teodolito, desde que o seu retículo disponha de referências simétricas relativamente ao seu centro. Um teodolito com uma luneta que permita definir uma estádia (luneta estadiada) é chamado também de taqueômetro. A estádia do teodolito é composta de três fios estadimétricos horizontais (FS, FM, FI) e um fio estadimétrico vertical.
Figura : Fios estadimétricos de uma estádia de teodolito.
III. Leitura do Terreno e Cálculos
Os fios estadimétricos da luneta possibilitam efetuar leituras acima de uma mira graduada e correlacionar com os valores constantes do instrumento. Em frente às considerações geométricas, determina-se a distância horizontal aparelho-mira. Na figura 4, considera-se que:
Ln é a luneta; d é a distância