TOLERÂNCIA À POLIGAMIA EM NOME DA EVANGELIZAÇÃO E INTEGRIDADE FÍSICA DOS JESUÍTAS
CAMPUS DE CAMPO MOURÃO
TOLERÂNCIA À POLIGAMIA EM NOME DA EVANGELIZAÇÃO E INTEGRIDADE FÍSICA DOS JESUÍTAS
ACADÊMICOS: ANDREA SOUZA MARISTELA JACINTA SARTORI TATIANE ALVES DA SILVA THIAGO ALVES DE QUEIROZ
CAMPO MOURÃO
2014
TOLERÂNCIA Á POLIGAMIA EM NOME DA EVANGELIZAÇÃO E INTEGRIDADE FÍSICA DOS JESUÍTAS
Este trabalho consiste na relação do texto Guairá: um mundo de águas e histórias de Gregory e Schallenberger e o capítulo intitulado “Nosso modo de tirar tais abusos e de pregar a fé” da obra “Conquista Espiritual” de Montoya. Montoya neste fragmento nos descreve como foi o relacionamento dos padres jesuítas com os nativos, na chegada da “frente missionária” no Guairá. A descrição é feita com base no olhar dos missionários, e assim tem uma conotação extremamente etnocêntrica, pautada na cultura e na vivência europeia. Essa aproximação entre culturas provocou estranheza em ambos os lados. Os jesuítas vieram para a nova terra com a missão de salvar almas, que para eles estavam perdidas, pois não professavam a fé cristã. Também vinham para alfabetizar trazer progresso e conhecimento ao novo mundo. Para os nativos, os jesuítas eram vistos como “demônios”, que vinham para desestruturar o seu modus vivendi,, privando-os de suas tradições e costumes de seus antepassados. Para eles esse modo de vida é o correto, e que lhe traz felicidade, o texto de Gregory e Schallenberger nos diz que:
O cacique era de certa forma, o porta-voz e o intérprete da aldeia. (...). O prestígio esteve fortemente ligado à poligamia. Aos caciques era facultado ter várias mulheres (...), possibilitavam-lhe o exercício da dádiva, através da distribuição de alimentos e utensílios por elas produzidos. Afinal, eram as mulheres que desenvolviam os trabalhos essenciais na