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A narração objetiva
Observe agora um exemplo de narração sobre um incêndio, criado com o auxílio do esquema estudado. Lembre-se de que, antes de começar a escrever, é preciso escolher o tipo de narrador. Optamos pelo narrador em 3ª pessoa.
Obs.: Por limitações do Editor utilizado na criação desta página, o título e os parágrafos da dissertação abaixo não seguem as normas apresentadas nesses capítulos. O incêndio
Ocorreu um pequeno Incêndio na noite de ontem, em um apartamento de propriedade do Sr. Marcos da Fonseca.
No local habitavam o proprietário, sua esposa e seus dois filhos. Todos eles, na hora em que o fogo começou, tinham saldo de casa e estavam jantando em um restaurante situado em frente ao edifício. A causa do incêndio foi um curto circuito ocorrido no precário sistema elétrico do velho apartamento. O fogo despontou em um dos quartos que, por sorte, ficava na frente do prédio. O porteiro do restaurante, conhecido da família, avistou-o e imediatamente foi chamar o Sr. Marcos. Ele, mais que depressa, ligou para o Corpo de Bombeiros.
Embora não tivessem demorado a chegar, os bombeiros não conseguiram impedir que o quarto e a sala ao lado fossem inteiramente destruídos pelas chamas. Não obstante o prejuízo, a família consolou-se com o fato de aquele incidente não ter tomado maiores proporções, atingindo os apartamentos vizinhos.
Vamos observar as características dessa narração. O narrador está em 3ª pessoa, pois não toma parte na história; não é nem membro da família, nem o porteiro do restaurante, nem um dos bombeiros e muito menos alguém que passava pela rua na qual se situava o prédio. Outra característica que deve ser destacada é o fato de a história ter sido narrada com objetividade: o narrador limitou-se a contar os fatos sem deixar que seus sentimentos, suas emoções transparecessem no decorrer da narrativa.
Este tipo de composição denomina-se narração objetiva. É o que costuma