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2010 / 2011)
MÚLTIPLA-ESCOLHA
(Marque com um “X” a única alternativa certa) TEXTO I Os Limites 01 Vi recentemente um filme - "Treze: a inocência perdida" -, realizado por Catherine Hardwick, que me deixou chocado pela confusão que pode gerar em pais e jovens. O filme retrata a vida de uma família de classe média americana, mais precisamente a de uma jovem adolescente com treze anos, que vive com a 05 mãe e o irmão mais velho, uma vez que os pais estão divorciados. Confrontada com a crise da adolescência e com a necessidade de construir uma identidade, a jovem atravessa um período de grande solidão e abandono. Numa tentativa de se encontrar a si própria, a protagonista do filme acaba por cair numa vida marginal: desleixando os estudos, roubando, consumindo drogas e 10 aventurando-se numa vida sexual promíscua. A mãe vai assistindo a este processo de decadência e destruição da própria filha, numa passividade que se confunde com tolerância e amor. Ora, é precisamente aqui que está o grande perigo! Ao não criar limites, a mãe acaba por esvaziar a sua presença e o seu próprio papel. 15 Os pais excessivamente bons e permissivos são tanto ou mais prejudiciais para os jovens do que aqueles demasiado severos e castradores. Isto acontece frequentemente com alguns pais, já que intoxicados, pressionados e baralhados com "algumas campanhas", acabam por se demitir do seu papel de educadores sob um pretexto de tolerância e de modernidade. 20 Os nossos "jovens sem limites" aventuraram-se na droga, no álcool, nos comportamentos marginais, no sexo promíscuo (desde que uses a "camisinha" está tudo bem!), nas corridas loucas a altas velocidades nas estradas, etc.. Não existem limites. Com esta atitude elimina-se a dicotomia do bem e do mal, do que está certo e do que está errado. 25 É errado pensar que se pode educar sem limites. Os jovens precisam desses limites e os pais têm aqui um papel fundamental. Criar