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Segunda-feira, 30 de Junho de 2008
Alguns aspectos sobre o tratamento de dados qualitativos e quantitativos
Na tentativa de aprofundar os meus conhecimentos sobre o tratamento de dados na investigação educacional, estive a ler o capítulo 5, Técnicas de Análise e Interpretação de Dados, do livro Investigação Naturalista em Educação, de Natércio Afonso[1].
Aqui deixo os apontamentos que resultaram dessa leitura:
O autor começa o capítulo realçando que é do tratamento de dados que deve surgir a finalidade de todo o processo investigativo: a produção de conhecimento científico. Para reforçar esta sua ideia, cita Wolwott: o problema maior do investigador ‘não é o saber como vai recolher os dados, mas sim o de imaginar o que fazer com os dados que obteve’ (p.111). [daí a importância de conhecer bem todas as possibilidades de tratamento de dados, para que na elaboração do projecto de investigação, este aspecto ficar, logo à partida, definido em função dos objectivos formulados e para que os instrumentos de recolha de dados sejam construídos de acordo com as decisões tomadas quanto à formulação da hipótese ou questão investigativa e os respectivos procedimentos de tratamento de dados]
Afonso alerta para o facto de que o sucesso de qualquer investigação, isto é, o conhecimento científico por ela produzido, depende, em grande medida, da qualidade dos dados, entendida como a relevância que estes têm no contexto da investigação.
Assim, considera que existem três critérios de que avaliam a qualidade dos dados de uma investigação: a fidedignidade [aqui sinónimo de fiabilidade], a validade e a