Tocqville
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Seminário – Tocqueville – a Democracia na América – Volume I – Segunda parte;Cap. VII – Da onipotência da maioria nos estados Unidos e de seus efeitos.
Nas democracias o império das maiorias é absoluto, isto é uma força natural, porque fora da democracia, não há nada que resista.A maioria das constituições americanas aumentou artificialmente essa força natural, através de mandatos imperativos, onde os membro da legislatura eram nomeados pelo povo e por prazo muito curto visando obrigá-los a se submeterem não apenas as idéias gerais, mas as vontades cotidianas de seus constituintes.Os representantes das duas câmaras eram extraídos e nomeadas da mesma classe e deste modo a legislatura reunia em seu seio quase todo o governo. Do mesmo modo que aumentava as forças dos poderes já fortes , a lei debilitava os naturalmente mais fracos, não dava aos representantes nem poder executivo, nem estabilidade e nem independência. Nos governos democráticos costumam haver vícios, não há um só que não cresça ao mesmo tempo que o poder desta maioria. O vício mais aparente de todos é a instabilidade legislativa, é próprio da democracia levar novos indivíduos ao poder, mas este mal esta diretamente ligado ao poder e aos meios concebidos ao legislador. No caso da América dota-se o cara que faz a leis de um poder onipotente,soberano, assim a autoridade pode realizar todas as suas vontades, a cada ano lhe dão novos representantes. Na América as leis tem o menor tempo de duração, elas são alteradas seguidamente visando manter o ritmo da ação do legislador.A onipotência da maioria e amaneira e a maneira absoluta e mais rápida, torna a lei instável e exerce a mesma influência sobre a ação da lei e da administração pública.Sendo assim, todo se volta para agradar a maioria, é a única força que se tem como importante agradar, todos os esforços são direcionados para empreender as obras pela maioria estabelecida, a partir do momento que a atenção é direcionada para outra coisa, os esforços